Acessibilidade é um dos principais desafios das cidades Brasileiras


31 Out

Brasil ainda não tem nenhuma cidade plenamente acessível, rampas de travessia, sinalizações tátil e sinais sonoros são algumas das principais carências de acessibilidade.

Dados do IBGE - Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística indicam que 45,6 milhões de pessoas têm algum tipo de deficiência, o que corresponde a 23,91% da população brasileira, sendo 18,60% de deficientes visuais, 5,10% de deficientes auditivos, 7% de deficiência motora e 1,40% de deficiência intelectual.

No entanto a falta de acessibilidade está por todos os lados das cidades brasileiras, desde os transportes públicos, nos prédios e espaços públicos, prédios privados de uso coletivo, hotéis e restaurantes, até mesmo nas universidades.

Segundo Regina Cohen e Cristiane Rose de S. Duarte, coordenadoras do Núcleo Pró-Acesso da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), entre os principais problemas de acessibilidade nas cidades brasileiras está a ausência de uma cidade modelo de acessibilidade, apesar dos avanços que o país tem alcançado, ainda são muito grandes os desafios para que tenhamos cidades plenamente acessíveis.

Em entrevista concedida à Eliane Araujo, editada por Sílvia Sousa e publicada no site da Rede Mobilizadores em 17 DE MARÇO DE 2015, Regina Cohen fala um pouco sobre os principais problemas de acessibilidade nas cidades brasileiras:

Temos, ainda problemas sérios de pavimentação das calçadas em todas as cidades brasileiras, o que dificulta a circulação de pessoas em cadeira de rodas, idosos, mulheres com saltos altos, obesos e outras pessoas com mobilidade reduzida.

Também ainda é muito raro rampas de travessia de ruas bem executadas, sinalização tátil direcional e de alerta, sinais sonoros e informações em braile para as pessoas cegas. Placas ou painéis de informação sem avisos com letras grandes ou com contraste de cor para as pessoas com baixa visão. Sinalização visual em lugares importantes, com avisos para as pessoas surdas. Aqui pode-se mencionar os aeroportos.

Para Regina Cohen, o primeiro passo para solução da acessibilidade nas cidades brasileiras é o planejamento interdisciplinar aliado com a vontade política “Todos os setores devem estar envolvidos. A acessibilidade não diz respeito apenas aos transportes e vias públicas. É necessária a participação de todas as instâncias decisórias no planejamento de uma cidade.”

Para ler a entrevista completa com Regina Cohen e Cristiane Rose de S. Duarte acesse o link: http://www.mobilizadores.org.br/entrevistas/brasil-ainda-nao-tem-nenhuma-cidade-plenamente-acessivel/

 

Publicado em: 31/10/2016







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